quinta-feira, 14 de abril de 2011

Origem da crônica

A palavra crônica deriva do Latim chronica, que significava, no início da era cristã, o relato de acontecimentos em ordem cronológica (a narração de histórias segundo a ordem em que se sucedem no tempo). Era, portanto, um breve registro de eventos. No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crônica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal de Débats, publicado em Paris. Esses textos comentavam, de forma crítica, acontecimentos que haviam ocorrido durante a semana. Tinham, portanto, um sentido histórico e serviam, assim como outros textos do jornal, para informar o leitor. Nesse período, as crônicas eram publicadas no rodapé dos jornais, os "folhetins". Essa prática foi trazida para o Brasil na segunda metade do século XIX e era muito parecida com os textos publicados nos jornais franceses. Alencar foi um dos escritores brasileiros a produzir esse tipo de texto nesse período. Com o passar do tempo, a crônica brasileira foi, gradualmente, distanciando-se daquela crônica com sentido documentário originada na França. Ela passou a ter um caráter mais literário, fazendo uso de linguagem mais leve e envolvendo poesia, lirismo e fantasia. Diversos escritores brasileiros de renome escreveram crônicas: Machado de Assis, João do Rio, Rubem Braga, Rachel de Queiroz, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, Henrique Pongetti, Paulo Mendes Campos, Alcântara Machado, etc.

Opinião sobre cronica

Roberto Romano - O Estado de S.Paulo
Nossa cultura se caracteriza pela aceleração do tempo e o controle do espaço. Desde a invenção da imprensa a economia, a ciência e a técnica seguem o ritmo rápido de ação e planejamento. Cidadãos e líderes buscam dominar o relógio para atingir o poder e mantê-lo. Não só Benjamin Franklin enunciou tal realidade, vital na política. As lições sobre o tema foram formuladas pelos gregos, pioneiros das eleições na história, com a teoria do kayrós, o tempo oportuno. Se um peixe desliza pelo rio e eu o desejo, devo preparar a lança para apanhá-lo no átimo certo. Um segundo antes, ou depois, perdi o almoço. O mesmo, diz a mesma sabedoria, ocorre nas eleições. Maquiavel, "homem prudentíssimo" (no juízo de Spinoza) fornece provas desse imperativo. Se alguém deseja vencer, precisa dominar o calendário.

Nas eleições, a hegemonia exige máquinas partidárias unidas. A demora na reunião de recursos físicos e humanos anuncia desastres. Os concorrentes, se movidos pela prudência, unificam os batalhões antes da luta. Se existe disciplina coesa, o número dos aderentes aumenta. Caso contrário, eles debandam. A política, diz Botero, teórico da razão de Estado (1589), é arte de ampliar a reputação. Luta pelo candidato quem o imagina vencedor, o abandona quem teme sua derrota. Simultaneamente, vêm a estratégia e as táticas de campanha, em cenários realistas. Assim se garante força de ataque e defesa contra os concorrentes. Mas nenhuma estratégia ideal substitui a coesão da campanha.
O domínio do tempo afiança o controle do espaço. Para vencer, um partido ou coalizão precisam dominar o todo territorial e a maioria de suas partes. Não basta ter o apoio de algumas regiões: urge abranger a maioria das cidades, nelas garantir comitês de apoio. Também importa fazer com que o elo entre lideranças e bases seja o mais rápido e fluente possível. A maioria dos apoiadores deve encampar todas as batalhas, não a deste ou daquele setor dirigente. O excesso de caciques pode afugentar tribos inteiras. Se alguns caciques desejarem tudo para si, sem partilhar as oportunidades de atingir o poder, todos perdem.
A candidatura de Dilma Rousseff goza de imunidades excepcionais (inclusive no TSE) para fazer sua campanha. Ela possui recursos humanos e financeiros numerosos e conta com uma eficaz assessoria de marketing. A dupla Duda Mendonça e João Santana ostenta vistoso currículo, quando se trata de fazer o eleitorado aceitar fantasias e promessas. Há mais de um ano a postulante ao Planalto faz comícios pelo Brasil, seguindo os passos do presidente. Suas aparições (e desaparecimentos, quando convocada a prestar contas no Congresso) são regidas pela batuta de Santana. Sua estratégia política está armada desde longa data, incluindo alianças que lhe permitem chegar aos rincões do País. No controle espacial o PMDB tem relevância. A militância, ressabiada desde o mensalão, retorna às ruas com ímpeto, dada a esperança do programa que ruma para a esquerda.
A oposição esbanja tempo, não o controla. E seu espaço encolhe na mesma ordem. Com um nome conhecido desde 1963 em todos os recantos do Brasil, ela chega tarde ao lançamento da candidatura. Não existe, em termos públicos, estratégia de campanha, com um agravante: Dilma conta com o PMDB nacional e a oposição tem promessas de apoio do PMDB paulista. Falta unidade de comando, os dirigentes tucanos e democratas não chegam ao consenso. Líderes como Aécio Neves, essenciais em qualquer hipótese, até hoje estranharam José Serra e seus aliados. Desconfiança idêntica ocorreu no sentido Serra-Aécio. Com a indecisão de nomes e programas, vem o vazio no imaginário do eleitorado. Os oposicionistas perdem a reputação de vitoriosos, o que prejudica a máquina publicitária, da qual não se tem notícia sequer dos operadores. Cronologia e território fogem das mãos oposicionistas. O escândalo de Brasília veio no minuto certo para ser aproveitado pelo marketing da campanha governamental.
Nada, no tempo e no espaço, é irreversível. A política também se define como arte de vencer limitações, surpreendendo o adversário. E tucanos sabem fazer política, quando querem e podem. Mas não é a primeira vez que eles ameaçam jogar uma vitória pela janela, devido aos seus desentendimentos. Basta recordar a primeira eleição de Luiz Inácio da Silva: as quebras no comando do PSDB repercutiram imediatamente nos eleitores. Coisa pior veio com a candidatura Alckmin. Ele foi hipnotizado pela retórica publicitária adversa, como nas acusações de privatismo. O candidato colocou Lula em apuros, mas o boné da Petrobrás na sua cabeça mostrou falta de poder no ataque, por ausência de uma agressiva estratégia e coesão partidária. Os Bourbons, na França, eram conhecidos por nunca esquecer ou perdoar, pois jamais aprendiam. Seriam os oposicionistas do Brasil os seus herdeiros ?

Filósofo, professor de ética e filosofia na Unicamp. Autor, entre outros livros, de O Caldeirão de Medeia (Perspectiva)


O bom ladrão

O bom ladrão, fala sobre um ladrão que roubou uma senhora e sua mulher descobre que ele era ladrão e fala que se ele quisse-se ficar com ela teria que devolver o que roubou ou ia embor, então ele liga para adona das coisa roubadas e fala que quer devolver então ele coloca dentro de uma buque de flores a suas joias.

eu achei essa cronica estranha, porque ladrão não  devolve o que rouba.
Paulo Campos Mendes.

Tipos de crônica


Crónica Descritiva

Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados em um espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme publicado.

Crônica Narrativa

Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).

Crônica Dissertativa

Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.

Crônica Narrativo-Descritiva

É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.

Crônica Humorística

Apresenta uma visão irônica ou cômica dos fatos apresentados.

Crônica Lírica

Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno.No geral as emoções do escritor.

Crônica Poética

Apresenta versos poéticos em forma de crônica.

Crônica Jornalística

Apresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos. Pode ser policial, esportiva, etc.

Crônica Histórica

Baseada em fatos reais, ou fatos históricos.

Macacos Me Mordam

Fernando Sabino

Um homem que encomendou macacos e veio 1002 ele não gostou da ideia. E o lugar que encomendava, os errou em vez de emitir 1, 2 cavalos enviou 1002. Macacos engaolou 600 mais  e o lugar estava cheio de macacos.

Fernando Di Masi Carreiro

Se não me falta memória

O homem que tem suposta boa memoraia. E ele tem dificuldades parece-me para decorar os nomes mais ele fica meio que perguntando.

Fernando Di Masi Carreiro

Aspirador

Fernando Sabino

Conta a história de um gordinho que me parece ser o vendedor, e um homem que não entende muito do assunto o Gordinho ensina o modo de usar e tudo.
Mais o homem vai ver e o Aspirador explode e o pó acumalado sai ele voltou a usar a velha vassoura

Fernando Di Masi Carreiro

Recado ao senhor 903

Esta crônica fala de um vizinho reclama do outro , porque um ouve barulho do apartamento 1003, então o vizinho vai até o 903 para pedir desculpas.   Eu gostei desta crônica porque mostra respeito aos outros.

Recalcitrante

De Carlos Drummond de Andrade: Essa crônica fala sobre um passageiro do ônibus que estava dormindo,  todo molhado no banco, então o cobrador do ônibus chama a atenção do homem, então começa uma discussão de quem estava certo e quem estava errado. O cobrador a toda hora pedia para o homem se retirar, pois ela estava violando as regras da portaria, quando o cobrador o chamou de recalcitrante, o homem furioso continuou discutindo e assim foi a história.

Essa história é muito divertida eu recomendo a todos os leitores!

Serás ministro?

De Carlos Drummond de Andrade: Essa crônica conta sobre um pai que queria que seu filho fosse ministro. Quando o bebê nasceu, na hora do batizado,  recebe o nome de Ministro pelo pai então o garoto foi crescendo e quando já era adulto ficou trabalhando no gabinete do ministro então todas as pessoas se confundiam em chamar o Ministro ou o Sr. Ministro, com isso o garoto foi mandado para outro lugar, decepcionado foi ate seu pai para contar-lhe o que acontecera então o pai disse que ele sempre seria ministro ate a sua morte.

Essa crônica também é confusa mas ao mesmo tempo é muito engraçada.

O padeiro

Esta crônica fala sobre um homem que levanta cedo que fala sobre a greve do pão dormido, então ele lembra de um homem que acordava cedo para falar que era o padeiro e ele falava que era só um rapaz naquela época e com isso ele aprendeu uma lição de humildade.    Eu gostei dessa crônica porque é uma lição de humildade.    

Caso de arroz

De Carlos Drummond de Andrade: Essa crônica fala sobre uma comerciante que vai ate o bairro de Caxias (RJ) para comprar os pacotes de arroz, mas ela compra mais que o permitido pelas autoridades, então ela no caminho de volta a sua casa passou por uma barreira das autoridades mas, depois de passar ele encontra um cemitério onde os motoristas se amontoam e então ela volta para casa.

Eu achei essa crônica muito confusa por isso não consegui criar um resumo muito correto para essa história.

O pintinho

De Carlos Drummond de Andrade: Essa crônica fala sobre um pintinho que depois de uma festa foi para a casa de um menino, um apartamento refrigerado onde ele deveria morar dalí em diante. Dentro do apartamento o pintinho passava frio, então o menino tentava agradar o pinto inventando comidinhas e um pequeno ninho mas o pintinho acabou morrendo de frio então o menino queria guardar o corpo inanimado do pintinho morto e quando foi pegar o corpo na lixeira ele  havia sumido.

Eu gostei dessa história, mas ela é um pouco mais forte.

Conversa de compra de passarinho

Esta crônica fala sobre um homem que entra na venda para comprar anzóis e chega um menino , mas um velho parece que não viu ele, então eles começam a discutir, chega o pescador e o velho serve uma cachaça , o pescador comprou uma chumbada e alguns metros de linha  e ele começa a falar com o menino... e no final  acontece que eles falam que o coleiro do brejo deveria ser livre.     Eu não agostei desta crônica.

História triste de tuim

 Esta crônica  fala de um menino que achou um joão-de-barro que faz tuim tuim tuim, então o menino perde algumas vezes, mais no final um casal encontrou, mais o casal não quis vender para o menino , então o menino conseguiu o tuim de volta ,e o menino cortou as asas de tuim , quando o garoto voltou ele viu penas no chão e sangue olhou no muro e estava um gato ruivo e nunca mais  viu tuim. Eu não gostei desta história porque ela é triste porque  ele cortou as asas de tuim e tuim morreu .                                                                                                                                                                        

A Menina no Jardim

A menina no jardim fala sobre uma menina de 14 meses que tem personalidade muito forte,apesar de ser pequena expressa suas opiniões,e um guarda que tem uma mente não muito aguçada e começa a discutir
com o guarda e não perde na questão de argumentos,e no final seu pai fala a o guarda que ele estava discutindo
com um bebe,e os lugares são feitos para usar.

Eu gostai muito do texto porque e uma menina de personalidade . Paulo Mendes Campos