quinta-feira, 16 de junho de 2011

"Lobos-Brancos"

Moradores das cidades-dormitórios afirmaram várias vezes ter visto brancos abrindo fogo com metralhadoras no meio da multidão de negros. A polícia confirmou a participação de extremistas brancos em alguns distúrbios. Esse tipo de ação desestabilizadora, juntamente com os atentados, poderia ser lançado em maior escala por grupos como o AWB, o Movimento de Liberação dos Brancos, os Lobos Brancos e o Exército de Libertação dos Brancos, entre os mais conhecidos.


O AWB é considerado uma espécie de braço armado do Partido Conservador (CP), que defende a separação do país em cantões para cada grupo racial, declara-se contra a violência mas diz que compreende os brancos que a ela recorrem. Liderado por Andries Treurnicht, o CP surgiu como dissidência do Partido Nacional em 1982.


Mas quem começa lentamente a realizar o sonho de um Estado só para brancos é a Guarda Popular Africânder, criada em 1984 pelo teólogo Carel Boshoff. Tentando reviver o pioneirismo dos primeiros colonos holandeses, o grupo comprou uma área às margens do Rio Orange, onde pretende instalar Orânia, terra prometida africânder.


Cerca de 500 mestiços já foram expulsos da área, pela qual os negros só poderão passar de carro. O governo descarta a possibilidade da autorizar o enclave.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/botswana/botswana.php

Flora e Fauna de Botswana

Botsuana está considerada como uma das reservas da flora e fauna africana. Ao norte, a selva se extende fazendo-se mais cheia nas zonas pantanosas. Na área oriental pode-se contemplar a savana arbórea que se converte em estepa a medida que se vai para o interior. No deserto não há apenas vegetação.
É nos Parques Nacionais de Chobe e Nxai Pam, onde se concentram a maioria das espécies animais como são: leões, girafas, rinocerontes,zebras, antílopes, elefantes, leopardos, búfalos, etc

Bosquímanos

Quem São:
Os bosquímanos são homens do bosque que representam um tipo étnico muito interessante. Continuam a viver em estado semi selvagem, da caça.

Este povo com um passado antigo não tem praticamente registos históricos escritos.

Ao desembarcarem nas praias da África Austral, há mais de 350 anos, os colonos europeus chamaram-lhes apenas homens do mato, ou do bosque - bosquímanos. Considerando-os "indomáveis" e uma ameaça para os animais domésticos, os colonos trataram-nos como ralé, matando-os em grande número.

Num estudo de antropologia publicado no século XIX, J.C. Prichard resume assim a vida dos bosquímanos: "Nunca os seres humanos viveram em condições de tanta indigência e miséria".

Nas populares feiras de horrores da época vitoriana, pequenos grupos de bosquímanos eram anunciados como "os anões de África". Os primeiros antropólogos classificaram-nos como "fósseis vivos" e não completamente humanos, encarando-os como o elo em falta na evolução da Humanidade. Outro antropólogo considerou a fantástica língua dos bosquímanos, com os seus estalidos, mais próxima dos sons dos animais do que da fala humana.

Hoje cerca de 85.000 bosquímanos vivem à beira da extinção cultural.

Fisicamente eram similares aos pigmeus em tamanho e tinham também um castanho claro como cor de pele.


Onde vivem:
As evidências arqueológicas encontradas em Lunda, Congo e no Deserto do Namibe, a área conhecida actualmente como Angola tem sido habitada desde tempos pré-históricos. Contudo, foi somente milhares de anos mais tarde, no inicio da história registada, que apareceram as sociedades mais desenvolvidas. Os primeiros as estabelecerem-se foram os Bosquímanos, que eram conhecidos como grandes caçadores.

A maior parte reside nas regiões mais distantes do deserto do Kalahari, no Botswana, na Namíbia, na África do Sul, em Angola e na Zâmbia.


Como vivem:
Este interesse é reforçado pela ideia de que o bosquímano é um dos últimos elos que nos une à antiga existência de caçadores-recolectores, um modo de vida comum a toda a humanidade até há cerca de 10.000 anos, no tempo em que os seres humanos ainda não domesticavam os animais nem semeavam cereais.

Uma época em que dependíamos directamente da natureza para sobreviver. Desde há algum tempo que os bosquímanos deixaram de viver como caçadores-recolectores, em total isolamento.

Uma das vantagens principais dos bosquímanos em relação a outras sociedades humanas era a sua capacidade para sobreviverem sem água de superfície.

Guardando segredo sobre a forma de encontrar água em melancias e tubérculos, e aprendendo a enterrar ovos de avestruz cheios de água na estação das chuvas para recuperá-los durante a estação seca, os bosquímanos mostraram-se capazes de sobreviver onde os outros não conseguiam.


Curiosidade:
Perto do final do século XVIII, apenas 150 anos depois da chegada dos holandeses ao Cabo da Boa Esperança, milhares de bosquímanos foram abatidos e mortos, e muitos mais foram obrigados a trabalhar para os colonizadores.

O novo governo britânico prometeu solenemente acabar com a guerra - esperavam conseguir civilizar os bosquímanos, encorajando-os a adoptar um estilo de vida mais agrícola, mas sem êxito.

Por volta de 1870, os últimos bosquímanos do Cabo foram perseguidos até à extinção. Outros grupos de bosquímanos conseguiram sobreviver às invasões dos europeus, apesar das ameaças constantes.

Embora não esteja confirmado, diz-se que a última licença para capturar bosquímanos foi dada na Namíbia pelo governo sul-africano, em 1936.

Fonte: http://www.grupoescolar.com/materia/bosquimanos.html

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Nelson Mandela : presidência e prisão

Mandela sempre defendeu a luta pacífica contra o apartheid. Porém, sua opinião mudou em 21 de marco de 1960. Neste dia, policiais sul-africanos atiraram contra manifestante negros, matando 69 pessoas. Este dia, conhecido como “O Massacre de Sharpeville”, fez com que Mandela passasse a defender a luta armada contra o sistema.
 
Porém, em 1962, foi preso e condenado a cinco anos de prisão, por incentivo a greves e viagem ao exterior sem autorização. Em 1964, Mandela foi julgado novamente e condenado a prisão perpétua por planejar ações armadas.

Em 1994, Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul. Governou o país até 1999, sendo responsável pelo fim do regime segregacionista no país e também pela reconciliação de grupos internos.
 
Fonte da imagem: http://www.teclasap.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/nelson_mandela.jpg&imgrefurl

Fonte: http://www.suapesquisa.com/biografias/nelson_mandela.htm

Deserto de Kalahari

Localizado ao sul da África, o Deserto de Kalahari ou Calaari possui cerca de 900.000 km²  de extensão, distribuídos pelas regiões da Botsuana, Namíbia e África do Sul. Seu nome é derivado da palavra Kgalagadi cujo significado é “a grande sede”. O deserto é parte da bacia de areia que se estende desde o rio Orange até Angola, no oeste da Namíbia e no leste do Zimbábue.

A formação do Deserto de Kalahari se deu pela corrente marítima fria de Benguela, que atua na costa sudoeste da África, condensando o vapor de água que segue em direção ao continente o que faz com que as massas de ar  cheguem mais secas ao mesmo, e consequentemente formando o deserto.
A flora do Kalahari apresenta árvores dispersas, como palmeiras e baobás, formações arbustivas, matagais xerófitos e herbáceos próprias da savana. A fauna é constituída principalmente por suricatas e hienas. Embora pouco desenvolvida em toda a extensão do território, a flora é mais densa no norte. Além da vasta área coberta por areia avermelhada sem afloramento de água em caráter permanente.


Estudiosos afirmam que o Kalahari não é um deserto propriamente dito, pois partes dele recebem mais de 250 mm de chuva mal distribuída anualmente e possuem bastante vegetação. O clima é árido somente no sudoeste (menos de 175 mm de chuva ao ano), o que faz do Kalahari um deserto de fósseis. As temperaturas no verão vão de 20 a 40 °C, podendo alcançar 50 °C e no inverno, o clima é seco e frio com geada à noite, podendo ficar abaixo de 0 °C. Apesar de não se parecer com um deserto, ele se comporta como um.
Durante a curta estação chuvosa se transforma em um grande paraíso de vegetação exuberante e uma fauna colorida e animada.
No entanto, o clima do Kalahari é bastante imprevisível, considerado seco e temperamental. Pode chover muito forte em um dia, a chuva que produz inundações que tudo varrem, enquanto no dia seguinte pode ser tão seco como sempre. Portanto, a capacidade de sobrevivência e adaptação ao deserto de Kalahari é difícil.
Devido ao enorme potencial econômico, o deserto sofre ameaças dos recursos naturais. A região conta com grandes reservas de urânio, carvão mineral, cobre e níquel. Algumas empresas de mineração exploram e devastam o deserto. Além disso, uma das maiores minas de diamantes do mundo, está localizado na Orapa no Makgadikgadi, uma depressão do nordeste do Kalahari.

Referências Bibliográficas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kalahari
http://www.slideshare.net/Xipsi/deserto-do-kalahari
http://www.southafrica-travel.net/kalahari/e6kala05.htm
http://library.thinkquest.org/C007160/kalahari.htm

Trailer Invictus "Filme"

Biografia Rogério Andrade Barbosa

Biografia


Além de ser escritor de vários livros infantos-juvenis é também professor de literatura e já recebeu vários prêmios. Graduou-se em Letras na UFF (RJ) e fez Pós-Graduação em Literatura Infantil Brasileira na UFRJ. Trabalha na área de literatura Afro-Brasileira e programas de incentivo à leitura, proferindo palestras e dinamizando oficinas. Ex-voluntário das Nações Unidas no Guiné-Bissau, lecionou dois anos lá. Participou de congressos e feiras de livros. Tem mais de 70 livros públicados, traduzidos para o inglês, espanhol e alemão. Foi indicado para a lista de Honra do IBBY, em 2002, na Suíça, e recebeu, em 2005, o prêmio da Academia Brasileira de Letras, na categoria literatura infanto-juvenil.Rogério Andrade Barbosa nasceu em Minas Gerais, mas atualmente vive no Rio de Janeiro.
Atualmente é diretor-executivo da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil(AEI-LIJ).

É autor de mais de trinta livros, publicados no Brasil e no exterior, entre eles: A vingança do falcão, Rômulo e Júlia: os caras-pintadas, Os segredos da múmia do gelo, A maldição das inscrições na Pedra da Gávea, O perigo mora nas ruas, Mapinguari: o devorador de cabeças.

Fonte: http://livrokalahari.blogspot.com/  Fernanda Melo

Apartheid

O apartheid que significa, "vida separada", era o rigime de segregação racial existente na Africa do Sul, que obrigava os negros a viverem separados. Os brancos controlavam o poder, enquanto o restante da população não gozava de vários direitos políticos, econômicos e sociais.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/biografias/nelson_mandela.htm